terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Festa tem invasão de aeroporto e confronto com a PM em SP
SÃO PAULO, SP, 4 de dezembro (Folhapress) - A festa de embarque dos jogadores do Corinthians para disputar o Mundial de Clubes, no Japão, terminou em confusão e quebra-quebra dos torcedores na área de desembarque do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), na madrugada de hoje. Ao menos quatro pessoas foram detidas, segundo a Polícia Militar.
Para conter os torcedores, a polícia teve que usar bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha. Em resposta, os torcedores jogaram pedras e garrafas de cerveja nos policiais, latas de lixo, arremessaram carrinhos de bagagem e quebraram carros que estavam estacionados no setor de desembarque.
Também quebraram câmeras de segurança do aeroporto e placas de sinalização. Ao menos quatro corintianos foram presos por atos de vandalismo, disse a PM.
Na hora do embarque, que estava previsto para 1h de hoje, nenhum torcedor estava no mezanino para ver a decolagem do avião com destino a Dubai.
Segundo a Polícia Militar, todas as torcidas que vão ao aeroporto, antes da viagem de seus times para o Mundial, tentam observar este momento. Pela baderna, os corintianos não puderam aproveitar a despedida da equipe.
Pouco antes da meia-noite, uma multidão de torcedores transformou o aeroporto em um estádio. Usando camisetas do time e faixas, os torcedores ocuparam todos os andares do aeroporto cantando as músicas do clube.
Os corintianos travaram escadas rolantes, amarraram faixas como se estivessem em um estádio. Os mais exaltados estouraram bombas dentro do aeroporto, esvaziaram extintores de incêndio e acenderam sinalizadores.
Enquanto 15 policiais observavam dentro do aeroporto a movimentação a distância esperando a chegada de reforço.
Antes de ocupar o aeroporto, ônibus com corintianos acompanharam o time até uma entrada para a pista do aeroporto, próximo a rodovia Hélio Smidt. Muitos torcedores penduraram nas grades de proteção para acenar para os jogadores.
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NOTA DE ESCLARECIMENTO
ResponderExcluirA Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo luta contra uma mentira
da Procuradoria Geral do Estado; e, infelizmente, endossada pelo Governador do Estado. Ocorre que a
Procuradoria, por meio da suspensão da Tutela Antecipada nº 678 junto ao Supremo Tribunal Federal
fez constar em sua petição o valor aproximado de R$ 1,5 bilhão. Em síntese, disse ao Presidente do
STF, Exmo. Senhor Ministro Ayres Britto que o custo criaria uma lesão ao erário público, assim,
permitiu suprimir verbas alimentares de Policiais Militares. Neste sentido, passamos a conhecer melhor
o Governo Geraldo Alckmin. O Governo do Estado tinha conhecimento que o Policial Militar recebia
o recálculo retroativo a novembro de 2010 por intermédio de uma ação judicial; e que nunca se tratou
de uma tutela antecipada, mas sim, de cumprimento provisório de sentença, iniciado após o Tribunal
de Justiça de São Paulo, na 2ª Instância, ter garantido a fórmula correta de cálculo da verba aos
Policiais Militares. Todas às reuniões anunciadas pelo Comandante Geral da Polícia Militar do Estado
de São Paulo, jamais contaram com a presença das Entidades de Classe. Na verdade as reuniões
ocorreram somente com a cúpula do Governo do Estado; porém, os maiores representantes da Família
Policial Militar sequer foram convidados a participar. A Associação dos Cabos e Soldados quer deixar
bem claro que não pactua com as decisões equivocadas do Governo do Estado, e que sempre pautou
pelos princípios constitucionais da não incitação de greves ou quaisquer tipos de represálias que
possam causar grave comoção social dentro da nossa caserna. Assim, devemos mostrar que os nossos
princípios estão muito acima de nossos líderes e, temos uma vida centrina que neste ano completou 55
anos de existência e não apenas 04 anos de exercício político. A nossa formação dentro da Polícia
Militar é um compromisso em abraçar a sociedade Paulista e mostrar que somos ordeiros e labutamos
em defesa do cidadão e da vida; “inclusive com o sacrifício da própria vida”, independentemente de
qualquer direcionamento político. O Governo do Estado se reveste de uma capa “moral e ética” em um
flagrante para dar guarida ao seu partido político, que sofreu uma das maiores derrotas no cenário
político brasileiro; e, assim, omitindo dentro deste período eleitoral, os ataques que ocorreriam contra a
Tropa da Polícia Militar. Entretanto, o empenho do Governo foi o de não prejudicar a campanha
tucana, mesmo em detrimento da vida “onde já se constatou dezenas de Policiais Militares
assassinados e feridos pelo crime organizado”; além de retirar verbas alimentares da Família Policial
Militar. O Procurador Geral do Estado, com o conhecimento do governador Geraldo Alckmin, se
utilizaram de remédios jurídicos na tentativa de obter êxito com o fim de postergar direito líquido e
certo dos Policiais Militares por intermédio de informações de má-fé inserida nos instrumentos
jurídicos utilizados pelo Estado. A Sociedade Paulista e os nossos associados podem contar com a
nossa luta contínua; estamos organizados juridicamente e acreditamos na reversão do quadro atual.
Não nos debruçamos em cima de teses jurídicas, mas, sim, da verdade dos fatos aos quais levamos à
Suprema Corte; ou seja, o cumprimento que já vem desde novembro de 2010, e que custa ao Governo
do Estado aproximadamente R$ 25.000.000,00 por mês e que não são devidos por força de tutela
antecipada; e, sim, por acórdão da 2ª Instância. Finalizando, agradeço a sua atenção e o apoio a nossa
Entidade de Classe, e que por ora é só o que temos a informá-los.
"A insensibilidade dos fortes provocará a revolta dos fracos"