PCC planeja assassinato de juiz e promotores no Vale do Paraíba
Lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) estão planejando execução de um juiz e dois promotores do Vale do Paraíba. O VALE teve acesso com exclusividade a documentos que comprovam que o atentado foi agendado para este mês, com dia e hora marcada.
Entre as suspeitas para a execução estariam cobranças pelo juiz de maior rigor nas revistas de parentes de presos durante visitas. Já os promotores teriam acesso a informações de ações da facção criminosa nos presídios da região. Os ‘alvos’ ficaram sabendo do plano somente esta semana.
A denúncia foi encaminhada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no dia 6 de novembro, após uma oitiva feita na Comarca de Aparecida com um preso da penitenciária Potim 1. O preso, que tem envolvimento com membros da facção, disse durante a oitiva que quatro ‘sintonias’ de uma cidade da região já foram contratados para a execução. O valor não foi divulgado, mas de acordo com o documento, seria ‘um pagamento bom’. O dinheiro seria creditado em contas bancárias de mulheres de presos após as execuções.
Os mandantes da execução também teriam ligação com lideranças do PCC responsáveis por ordenar os ataques recentes em São Paulo.
Preocupação.
O juiz foi procurado para comentar o assunto, mas funcionários informaram que ele está viajando. Um promotor não foi encontrado e o outro confirmou a denúncia. "Soubemos dias depois da informação ter sido relatada. Isso é muito sério. Já comuniquei aos órgãos competentes para que possam tomar as providências cabíveis”, disse o promotor.
O local de trabalho dos promotores já recebeu reforço na segurança.
Terror. Os documentos em posse do Ministério Público também fazem menção a uma onda de ataques na região em novembro.
O VALE ainda apurou que o setor de inteligência da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) teve informações de que as unidades prisionais da região estão em alerta para possíveis rebeliões.
Promotores da região estariam sendo aconselhados a não fazer visitas aos presos.
Promotores ouvidos pela reportagem afirmaram que não fizeram visitas esta semana.
Outro lado.
A Secretaria Executiva do Gaeco informou, por meio de nota, que tomou conhecimento da suposta ameaça, que foi investigada, mas não comprovada.
O Tribunal de Justiça de São Paulo não comentou o assunto ontem.
MARCADOS
Polícia já identificou duas listas
São José dos Campos
Desde agosto do ano passado, pelo menos outras duas ‘listas de castigo’ do PCC (Primeiro Comando da Capital) com nomes de juízes, promotores e delegados e investigadores foram identificadas.
Em 13 de agosto de 2011, uma denúncia anônima foi encaminhada à Ouvidoria da SSP (Secretaria da Segurança Pública) com informações sobre uma lista com ameaças de morte contra 14 pessoas -- quatro delegados, oito investigadores, um juiz e um promotor.
Em 20 de julho deste ano, a ouvidoria recebeu um ofício e o encaminhou em 10 de setembro ao Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), com denúncias de ameaças contra a vida de oito policiais em Taubaté, cujas execuções também teriam sido determinadas pelo PCC. A ordem teria partido de dentro da P-1 de Tremembé.
fonte: Bom Dia - Agencia O Vale ACORDA GOVERNADOR ACORDA
SE A PM ENTRAR EM GREVE O ESTADO DE SP PARA ACORDA GOVERNADOR
ResponderExcluirPCC planeja assassinato de juiz e promotores no Vale do Paraíba
ResponderExcluirLideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) estão planejando execução de um juiz e dois promotores do Vale do Paraíba. O VALE teve acesso com exclusividade a documentos que comprovam que o atentado foi agendado para este mês, com dia e hora marcada.
Entre as suspeitas para a execução estariam cobranças pelo juiz de maior rigor nas revistas de parentes de presos durante visitas. Já os promotores teriam acesso a informações de ações da facção criminosa nos presídios da região. Os ‘alvos’ ficaram sabendo do plano somente esta semana.
A denúncia foi encaminhada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no dia 6 de novembro, após uma oitiva feita na Comarca de Aparecida com um preso da penitenciária Potim 1. O preso, que tem envolvimento com membros da facção, disse durante a oitiva que quatro ‘sintonias’ de uma cidade da região já foram contratados para a execução. O valor não foi divulgado, mas de acordo com o documento, seria ‘um pagamento bom’. O dinheiro seria creditado em contas bancárias de mulheres de presos após as execuções.
Os mandantes da execução também teriam ligação com lideranças do PCC responsáveis por ordenar os ataques recentes em São Paulo.
Preocupação.
O juiz foi procurado para comentar o assunto, mas funcionários informaram que ele está viajando. Um promotor não foi encontrado e o outro confirmou a denúncia. "Soubemos dias depois da informação ter sido relatada. Isso é muito sério. Já comuniquei aos órgãos competentes para que possam tomar as providências cabíveis”, disse o promotor.
O local de trabalho dos promotores já recebeu reforço na segurança.
Terror.
Os documentos em posse do Ministério Público também fazem menção a uma onda de ataques na região em novembro.
O VALE ainda apurou que o setor de inteligência da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) teve informações de que as unidades prisionais da região estão em alerta para possíveis rebeliões.
Promotores da região estariam sendo aconselhados a não fazer visitas aos presos.
Promotores ouvidos pela reportagem afirmaram que não fizeram visitas esta semana.
Outro lado.
A Secretaria Executiva do Gaeco informou, por meio de nota, que tomou conhecimento da suposta ameaça, que foi investigada, mas não comprovada.
O Tribunal de Justiça de São Paulo não comentou o assunto ontem.
MARCADOS
Polícia já identificou duas listas
São José dos Campos
Desde agosto do ano passado, pelo menos outras duas ‘listas de castigo’ do PCC (Primeiro Comando da Capital) com nomes de juízes, promotores e delegados e investigadores foram identificadas.
Em 13 de agosto de 2011, uma denúncia anônima foi encaminhada à Ouvidoria da SSP (Secretaria da Segurança Pública) com informações sobre uma lista com ameaças de morte contra 14 pessoas -- quatro delegados, oito investigadores, um juiz e um promotor.
Em 20 de julho deste ano, a ouvidoria recebeu um ofício e o encaminhou em 10 de setembro ao Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), com denúncias de ameaças contra a vida de oito policiais em Taubaté, cujas execuções também teriam sido determinadas pelo PCC. A ordem teria partido de dentro da P-1 de Tremembé.
fonte: Bom Dia - Agencia O Vale ACORDA GOVERNADOR ACORDA