FONTE Jornal Cruzeiro do Sul
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Alckmin empossa novos chefes de polícia e amplia atividade delegada
Num contato que demorou cerca de 20 minutos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem, durante coletiva na qual foram apresentados os novos chefes das Polícias Civil e Militar, respectivamente o delegado sorocabano Luiz Maurício Souza Blazeck e o coronel Benedito Roberto Meira, a ampliação do programa Atividade Delegada para 123 cidades do Estado. Sorocaba está entre os municípios que assinarão o convênio que permite aos policiais militares trabalharem nos dias de folga.
No município, o projeto do prefeito Vitor Lippi (do mesmo partido) já aprovado na Câmara, prevê a contratação de 40 PMs que trabalharão doze dias ao mês, cumprindo jornada de 8 horas diárias. O programa, conforme explicou em entrevista ao Cruzeiro do Sul o advogado Ézio Vestina Júnior é coordenado pela corporação que designa o efetivo a partir de solicitação do poder público. Os detalhes para que a operação comece a funcionar deverão ser discutidos na gestão do prefeito eleito Antonio Carlos Pannunzio. O governador recebeu, ontem, o projeto que já recebeu aval da Assembleia Legislativa.
Por questões "estratégicas", conforme chegou a ser comentado no Palácio dos Bandeirantes, os empossados não falaram com os jornalistas; apenas Alckmin respondeu às perguntas dos repórteres. Na prática, o governador divulgou um conjunto de medidas que, uma vez colocadas em prática, deverão (essa, ao menos, é a expectativa) diminuir a onda de violência em São Paulo. Para começar, o policiamento nas ruas será reforçado com a entrada em serviço de 960 policiais militares aprovados em concurso.
Também entrarão em serviço de imediato 185 novos delegados de polícia; outros 137 devem sair da academia, onde passam por treinamento, nos próximo noventa dias. A atuação técnico-científica será otimizada. Por determinação do novo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, o tempo de chegada da perícia nos locais onde acontecem crimes ficará menor. Alckmin, no entanto, não precisou de quanto será esse prazo.
Na conversa com os jornalistas, o governador disse que os resultados das ações implementadas devem ser notados o quanto antes. "Na verdade, é pra ontem", respondeu. Lembrado de que o presidente da Anistia Internacional declarou que a polícia paulista é "ineficiente" para punir os seus profissionais, Geraldo Alckmin reportou-se a dados segundo os quais nos últimos doze anos quase 1,8 mil policiais civis e outros cerca de 4 mil militares foram punidos e afastados do trabalho por falta disciplinar e ou envolvimento com irregularidades.
Apesar de os os novos titulares das duas polícias em nível estadual não terem falado, sabe-se que, a partir de agora, de acordo com a dinâmica de trabalho adotada pelo secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira, todas as forças estarão reunidas diariamente para traçar e executar planos de prevenção, repressão e combate à incidência de criminalidade no Estado. Fernando Grella pediu ao novo Delegado Geral, Maurício Blazeck, agilidade nas investigações conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). "Nenhuma morte ficará sem esclarecimento", garantiu.
FONTE Jornal Cruzeiro do Sul
FONTE Jornal Cruzeiro do Sul
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Em outro caso, um homem foi detido em Itaquaquecetuba com documentos que supostamente ligariam uma facção criminosa à morte de policiais militares na região. Cícero Machado Lopes, de 36 anos, responsável pelo tráfico de drogas na região de Mogi das Cruzes, foi preso após denúncia anônima, com uma carta manuscrita na qual há detalhes sobre a morte de um policial.
ResponderExcluirJuninho, como era conhecido na região, estava foragido da Justiça. Na carta, com data de 9 de julho, ele justifica o assassinato de um soldado. "Essa situação só ocorreu por o mesmo (PM) ter se aprezentado (sic) como polícia", diz um trecho.
Entre os outros documentos apreendidos, há livros de "contabilidade do tráfico, comunicados dos chefes da quadrilha", além do relatório narrando a execução do policial militar ainda não identificado.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, e o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel PM Benedito Roberto Meira, receberam os dirigentes da Associação dos Cabos e Soldados e da Associação dos Oficiais da Reserva da Polícia Militar, para discutir os rumos da suspensão de Tutela Antecipada nº 678, referente aos recálculos do Quinquênio e da Sexta-Parte. O Presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Wilson Morais, se fez presente junto com o Diretor Jurídico, Marcelo Camargo; e o Diretor Financeiro, Edmilson da Silva.
ResponderExcluir