sábado, 25 de maio de 2013

Policiais Militares e Bombeiros ameaçam aquartelamento


PM e bombeiros rejeitam índice e já ameaçam aquartelamento
Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros rejeitaram a proposta feita pelo Governo do Estado e programam para a próxima segunda-feira o aquartelamento, caso não haja uma contraproposta do Estado. Na prática, eles cumpririam expediente dentro dos quarteis, sem manter efetivo na rua.
Em assembleia hoje na Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul, o presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, declarou ter esgotado todos os meios de negociação. “Esperei até o dia 31 de dezembro e o Governo não cumpriu o que havia prometido em 2012, de valorização salarial dos praças e o preenchimento das vagas de ascensão funcional de cabos e sargentos”.
Segundo a associação, a proposta feita pelo Governo foi de 7% em 2013 para oficiais, sargentos, subtenentes, cabos e soldados e um percentual diferenciado para cada categoria que vai de 8% a 20% até 2015. Os militares pedem 27% em cima da base da PM. Hoje, conforme a associação, o salário de um soldado inicial é de R$ 2,2 mil, que com o reajuste pedido iria para R$ 4,3 mil.
Ainda conforme a associação, com o salário recebido hoje Mato Grosso do Sul paga o 25º pior salário do País. No Estado, entre cabos, soldados, sargentos e subtenentes na ativa tanto dos bombeiros como da PM, são 6,4 mil militares, a maioria do efetivo total de 9,3 mil.
Para este final de semana, a associação prepara um manifesto pelo reajuste, com militares e as respectivas famílias na praça do Rádio Clube. Na segunda-feira uma nova assembleia será realizada para decidir pelo aquartelamento. (Campo Grande News).


3 comentários:

  1. Policiais de SP criticam bônus e cobram aumento real de salários
    Postada , 23 Maio, 2013 às 17:49
    Entidades de classes de policiais militares, civis e da Polícia Técnico-Científica criticaram o bônus que o governo de São Paulo pretende pagar para aqueles que conseguirem reduzir os índices de criminalidade em suas áreas de atuação. O benefício semestral de R$ 4 mil a R$ 10 mil, segundo previsão inicial, para os mais bem avaliados, foi anunciado na quarta-feira (22) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), como parte do programa "São Paulo contra o crime". A medida faz parte de mais um pacote de ações para conter a violência no estado. Os setores da Polícia Civil também serão reformulados.

    “Tem gente no policiamento e na área administrativa que tentarão esse bônus. Portanto, não sou favorável porque haverá uma disputa interna. Sou favorável que se coloque aumento real no salário. Se houver bônus, que o benefício seja para toda a categoria. Não havendo isso, poderá haver manipulação de dados, descontentamento e inveja interna”, afirmou o coronel Salvador Pettinato Neto, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar no estado de São Pauo.

    Segundo o Pettinato Neto, o principal gargalo que todos os policiais militares enfrentam, seja o do mais baixo escalão até o mais alto, é a questão salarial. “Sobre viaturas e armamentos, não podemos reclamar. Falta mesmo o reconhecimento da parte financeira. Vamos ao secretário da Segurança Pública [Fernando Grella Vieira] para pleitear aumento salarial. É uma pauta conjunta com todas as carreiras da PM. Pleiteamos 15% de aumento real para este ano e 11% para o ano que vem para todas as categorias, do cabo ao coronel”, disse Pettinato. Segundo ele, o salário médio de um coronel gira em torno de R$ 9 mil líquidos atualmente.
    Procurada, a Associação de Cabos e Soldados da PM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só irá se pronunciar sobre o projeto após a analisar a proposta oficial feita pelo governador nesta quarta-feira.
    No entendimento do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo, o bônus é uma “falta de vergonha” e o governo deveria melhorar as condições de salário e de trabalho, segundo o presidente George Melão.

    “Isso é uma falta de vergonha porque não temos que ser bonificados para cumprir nossa obrigação. Temos que ter aumento de salário e melhores condições de trabalho. Isso é uma falta de vergonha com a segurança pública. As condições de trabalho para os policiais no estado de São Paulo são péssimas”, Melão. De acordo com ele, um delegado recebe atualmente cerca de R$ 7 mil brutos, mas deveria ganhar R$ 12 mil.

    “Por nossos cálculos faltam em torno de 12 mil a 15 mil policiais civis no estado para atender a demanda de trabalho. Por falta de policiais, guardas civis e outros funcionários públicos, que não são policiais, estão fazendo trabalho de escrivães e serviços administrativos nas delegacias, principalmente no interior do estado”, disse Melão.
    Os responsáveis pelas associações de investigadores e escrivães não foram encontradas pelo G1 para comentarem o assunto. Essas duas categorias pretendem realizar um protesto no dia 11 de junho no vão livre do Masp. A manifestação está sendo divulgada na internet e prevê pedir melhores salários e condições de trabalho. A categoria irá votar a proposta de greve.

    “Não sabemos se bônus vai para a categoria da Polícia

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  2. PM e bombeiros rejeitam índice e já ameaçam aquartelamento
    Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros rejeitaram a proposta feita pelo Governo do Estado e programam para a próxima segunda-feira o aquartelamento, caso não haja uma contraproposta do Estado. Na prática, eles cumpririam expediente dentro dos quarteis, sem manter efetivo na rua.
    Em assembleia hoje na Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul, o presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, declarou ter esgotado todos os meios de negociação. “Esperei até o dia 31 de dezembro e o Governo não cumpriu o que havia prometido em 2012, de valorização salarial dos praças e o preenchimento das vagas de ascensão funcional de cabos e sargentos”.
    Segundo a associação, a proposta feita pelo Governo foi de 7% em 2013 para oficiais, sargentos, subtenentes, cabos e soldados e um percentual diferenciado para cada categoria que vai de 8% a 20% até 2015. Os militares pedem 27% em cima da base da PM. Hoje, conforme a associação, o salário de um soldado inicial é de R$ 2,2 mil, que com o reajuste pedido iria para R$ 4,3 mil.
    Ainda conforme a associação, com o salário recebido hoje Mato Grosso do Sul paga o 25º pior salário do País. No Estado, entre cabos, soldados, sargentos e subtenentes na ativa tanto dos bombeiros como da PM, são 6,4 mil militares, a maioria do efetivo total de 9,3 mil.
    Para este final de semana, a associação prepara um manifesto pelo reajuste, com militares e as respectivas famílias na praça do Rádio Clube. Na segunda-feira uma nova assembleia será realizada para decidir pelo aquartelamento. (Campo Grande News).


    Artigo Original em PolicialBR: http://www.uniblogbr.com/2013/05/policiais-militares-e-bombeiros-ameacam.html#ixzz2UVWBAgN8

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  3. PM vive dia de caça e participa de protesto na Paulista

    Associação dos Oficiais da Polícia Militar de São Paulo confirmou que vai fazer parte de manifestação contra a política salarial do governo do Estado nesta terça-feira (11)

    Acostumada a correr na avenida Paulista atrás de manifestantes das mais diversas causas, desde a legalização da maconha até a redução das passagens de ônibus, a Polícia Militar terá nesta terça-feira (11) seu dia de caça.

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