domingo, 2 de dezembro de 2012

Ex-policiais investigados por mortes de PMs



A participação de um grupo de matadores de aluguel conhecido como “Firma”, formado por ex-policiais civis e militares, é investigada na série de execuções registrada em São Paulo nos últimos sete meses. Entre as vítimas dos pistoleiros estão policiais militares da ativa.

Em 2009, o grupo foi descoberto quando Ministério Público e Polícia Civil passaram a investigar o assassinato do investigador José Carlos dos Santos, de 38 anos. O ex-PM Jairo Ramos dos Santos, de 40, assumiu o crime e confessou ter matado mais dois policiais e outras cinco pessoas.

Jairo também revelou detalhes do funcionamento da Firma. O grupo cobrava de R$ 30 mil a R$ 50 mil por execução. Mortes de policiais custam mais. As investigações apontam ligação dos pistoleiros com o tráfico de drogas, exploração do jogo de azar e roubo de armas na região do ABC paulista.

O uso de informações privilegiadas dos bancos de dados da polícia é outra característica do bando, que conta com apoio de policiais da ativa. Apesar dos indícios e da confissão de Jairo, a polícia não conseguiu provas contra nenhum dos outros quatro ex-PMs identificados.

Na atual onda de violência, o caso em que o envolvimento do grupo está mais claro é a execução do sargento Marcelo Fukuhara, morto em Santos, no litoral, em julho.

A investigação acredita que os pistoleiros tenham conseguido dentro da corporação informações sobre horários da escolta do sargento, que estava jurado de morte. Assim como os outros PMs assassinados pela Firma, Fukuhara foi fuzilado. O PCC teria pago R$ 500 mil para os executores do sargento, segundo o inquérito policial

Fonte Diário de São Paulo

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